Ética em Deleuze: um entretempo com Luiz Benedicto Lacerda Orlandi
12 novembro, 2009
[Imagens] - Além das excelentes traduções de algumas das mais importantes obras de Gilles Deleuze para o português, e de conjugar a excelência acadêmica com uma cativante e afirmativa simpatia, Luiz B. L. Orlandi, numa palestra de aproximadamente 140 minutos, fala sobre a ética na filosofia de Gilles Deleuze - e ri: assumira o compromisso de ser inteligível...
Orlandi é professor doutor aposentado do Departamento de Filosofia da Unicamp - embora continue a lecionar na instituição como voluntário -, professor, pesquisador e tradutor; integrante do Núcleo de Estudos da Subjetividade, da PUC-SP, ministra aulas também no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP. Algumas traduções de obras de Deleuze, por Luiz B. L. Orlandi: Empirismo e subjetividade, e Bergsonismo (ambas pela Editora 34), Diferença e Repetição (em conjunto com Roberto Machado, saído pela Editora Graal), A dobra: Leibniz e o barroco (pela editora Papirus) e coordenou, também, os trabalhos de tradução de A ilha deserta e outros textos. Textos e entrevistas (1953-1974), organizado, na França, por David Lapoujade, e publicado em 2006 pela Editora Iluminuras. Ainda, foi responsável pela revisão técnica das traduções. Atualmente, pela Editora 34, trabalha na tradução brasileira de O anti-Édipo. Capitalismo e esquizofrenia, escrito a quatro mãos por Gilles Deleuze e Félix Guattari.
Para alguém cujo existir já é um encontro intenso, Orlandi bem poderia dispensar esta singela apresentação. Debitada aqui minha admiração pela seriedade de seu trabalho - que acompanho com avidez-, e por suas traduções, fiquem, por agora, na agradável companhia da fala densa-descontraída de Luiz B. L. Orlandi.